Dicas

Dicas para melhor convivência com seu Bulldog Inglês

O Bulldog Inglês se dá muito bem com as pessoas e com outros animais. É preciso apenas atenção quando há outro cão desconhecido por perto. Brigas inesperadas podem surgir com qualquer raça. Mas, de bravo mesmo, ele só tem a “cara de zangado”.

O Bulldog Inglês é extraordinário para crianças. Resiste muito bem a uma brincadeira mais agressiva (se a criança puxá-lo ou montar nele, ele nem liga) e nunca reage. Só não acompanha o pique, pois logo se cansa.

O filhote de Bulldog Inglês aprende bem a rotina de higiene e lições básicas para o convívio. Dócil, gosta de fazer o que agrada ao dono. Inteligente, mas obediência não é seu forte.
 
O Bulldog Inglês é ótimo para apartamento. Não é destruidor (os moveis não correrão riscos), é asseado (logo aprende onde fazer as necessidades ) e, apesar de encorpado, tem porte compatível com pequenos ambientes. É silencioso e a cauda naturalmente curta não fica batendo nos objetos. Não se ressente da falta de espaço por não ser ativo.
O Bulldog Inglês não é guardião. É um cão de companhia, daqueles que recebem bem qualquer estranho, e tratam os intrusos como se fossem velhos conhecidos.
Alimente seu Bulldog Inglês somente com ração Super Premium. Quando filhote deve ser alimentado à vontade até os seis meses; quando jovem, deve ser fornecido e media, 600 gramas/dia, distribuídos em duas ou três vezes ao dia, e quando adulto fornecer em media, de 400 a 500 gramas/dia, em duas vezes.
 
O Bulldog Inglês compõe uma anatomia pouco indicada para prática esportivas, por esse motivo e indicado caminhadas curtas em horários frescos.
 
O Bulldog Ingês é um cães muito sensíveis ao calor devido ao seu focinho curto que impede que o ar inspirado se resfrie adequadamente. O calor excessivo pode levar um Bulldog Inglês à morte em minutos, ele entra em hipertermia. É preciso protegê-lo das altas temperaturas e lugares abafados, evitar muito exercício e nunca transportá-lo em carros não devidamente refrigerados, procure também deixá-los sempre em lugares com sombra, ventilado e com água fresca.
 
Nem uma coisa nem outra fazem parte da rotina de cuidados fundamentais com a raça. O Bulldog Inglês tem pouco cheiro, o que dispensa banhos freqüentes, e também tem tendência a seborréia e alergias de pele, o que até os contra-indica. Lavagem em intervalos curtos, como uma vez por semana, costumam tirar a oleosidade natural da derme, deixando-a mais vulneráveis a problemas. Quanto a escovação, como se trata de um cão de pelo curto, também não é essencial, porém pode ser feita uma vez por semana para evitar a queda de fios mortos pela casa.
 
O Bulldog Inglês é propenso, por conta de diversos fatores, a problemas oculares, especificamente conjuntivite, ectrópio e inflamação da glândula lacrimal (cherry eye).
 
O Bulldog Inglês tem tendência a inflamações de ouvido. Para minimizar o risco de manifestarem., limpe-as periodicamente. Há produtos com esta finalidade no mercado, mas prefira que a limpeza seja feita por alguém com experiência.
 
Por ser calmo e pouco ativo é comum que suas unhas não se desgastem sozinhas, assim muitas vezes é necessário cortá-las ou lixá-las. Se compridas podem incomodar o Bulldog Inglês ao andar. Lembre-se de que as unhas caninas são vascularizadas, e exige cuidado para quando contar, não atingir seus vasos, o que causa dor e sangramento. O melhor é deixar a tarefa para alguém com experiência.
 
As rugas da face e focinho do Bulldog Inglês, devem ser limpas com água e sabão neutro, depois secá-las.
Por ficar rente ao traseiro e encostar no ânus, pode reter resíduos de secreção anal, gerando mau cheiro e assaduras, a higienização resolve o problema, é só lavar a região caldal duas ou três vezes por semana com água e sabão neutro, não esquecendo de secar bem após a limpeza.
 
1º dose aos 15 dias de vida, com reforço após 15 dias, até completar 6 meses de vida. Em animais adultos, a vermifugação deve ocorrer de 4 em 4 meses.
Os cães devem ser vacinados logo após o desmame, com 45 dias de vida. A vacinação dos cães protege contra diversas doenças: Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Hepatite, Parainfluenza, Leptospirose e Raiva.
 
A educação é a garantia de uma coabitação harmoniosa entre o filhote de Bulldog Inglês, você será e seu circulo, mas também de sua integração na sociedade. E indispensável começar a educação do filhote de Bulldog Inglês bem cedo, enquanto sua capacidade de aprendizagem é grande. A capacidade de aprendizagem de cada filhote de Bulldog Inglês varia, mas todos têm em comum o tempo de sono, que é muito importante.
 

Recomendamos algumas regras:

Respeite sempre seu ritmo e sua idade.
Todo filhote de Bulldog Inglês adora brincar. É preciso aproveitar essa chance para educar sem pressão, através de curtos exercícios que ele realizará com prazer.
 
A educação é conduzida etapa por etapa. Quando é muito jovem, o filhote de Bulldog Inglês dispõe de uma baixa capacidade de concentração: além de 3 sessões diárias de 5 minutos você arriscaria cansá-lo. Progressivamente, você poderá estender o tempo de trabalho para chegar em torno de 30 minutos por dia quando ele tiver cerca de 6 meses. No entanto, para favorecer a socialização, é recomendável multiplicar as descobertas do filhote de Bulldog Inglês com trajetos de carro, contatos com crianças, adultos e também com outros animais, etc…
 
O prazer e o rigor condicionam a conquista da educação. Além das brincadeiras que permitirão educar o filhote de Bulldog Inglês com alegria, a aprendizagem do filhote de Bulldog Inglês deve acontecer em clima de confiança e paciência com uma certa firmeza. O filhote de Bulldog Inglês que possui um senso sutil de igualdade desenvolverá melhor a vontade de ganhar sua afeição e de lhe dar prazer.
 
A linguagem que você utiliza deve ser adaptada ao filhote de Bulldog Inglês. As ordens que você lhe dará devem ser simples, curtas e sempre repetidas. Não se esqueça que o filhote de Bulldog Inglês compreende mais a entonação dada que seu sentido: o tom que você utilizar vai variar, portanto, de acordo com o que você ordena, felicita ou repreende o filhote. O gesto é também um meio eficaz para fazer com que seu Bulldog Inglês o compreenda.
A linguagem que você utiliza deve ser adaptada ao filhote de Bulldog Inglês. As ordens que você lhe dará devem ser simples, curtas e sempre repetidas. Não se esqueça que o filhote de Bulldog Inglês compreende mais a entonação dada que seu sentido: o tom que você utilizar vai variar, portanto, de acordo com o que você ordena, felicita ou repreende o filhote. O gesto é também um meio eficaz para fazer com que seu Bulldog Inglês o compreenda.

Recomendamos sete dicas importantes para seu filhote:

é inútil gritar, seu ouvido é muito apurado: pronuncie lenta e claramente seu nome para chamar sua atenção e associe-o a cada ordem: a primeira coisa que um filhote deve aprender é seu nome: quanto mais curto, ele o memorizará melhor. Desde o primeiro dia, chame seu filhote de Bulldog Inglês pelo nome. Preceda o chamado de seu nome por um momento agradável para incitá-lo a executar as ordens. Quando ele vier, afague-o e recompense-o com uma caricia. Se ele demorar a vir, não o repreenda: ele demorará ainda mais para vir da próxima vez!
preste atenção na coerência de suas ordens: o que você proíbe um dia não deve ser tolerado no outro dia pelas outras pessoas de seu convívio. Desde sua chegada, é essencial incutir no filhote de Bulldog Inglês o sentido da palavra “não”. O “não” será associado a todas as proibições. Ele deve ser categórico e pronunciado com uma voz firme e sem equívoco enquanto você vê o filhote cometer uma ação proibida. No final dessa aprendizagem, não hesite em dar um tapinha nas costas do filhote no momento em que diz “não”. Ele compreenderá rapidamente o significado do “não” e adaptará seu comportamento à simples entonação de sua voz.
Se seu filhote de Bulldog Inglês fez as necessidades em local indevido na sua ausência, não o repreenda! A repreensão só será eficaz se você pegar o filhote de Bulldog Inglês no ato. O filhote de Bulldog Inglês que chega em uma casa geralmente não é treinado. saia frequentemente com seu filhote de Bulldog Inglês, se possível a cada duas horas durante o dia (saídas menos freqüentes diminuirão seu aprendizado! Saia após cada refeição, cada despertar e após as brincadeiras. Felicite-o com a voz ou com caricias cada vez que ele conseguir. Se dentro da casa seu filhote roda em círculos, espere que ele comece a fazer sua necessidade e o repreenda dizendo “NÃO” com um tom firme e depois faça com que ele saia. Quando tiver terminado suas necessidades, fora de casa ou no lugar certo, acaricie-o e felicite-o.
Nunca bata em seu filhote de Bulldog Inglês com guia, ela deve ser sinônimo de passeio, alegria e não de punição. Assim como a limpeza,. O filhote de Bulldog Inglês aprende a caminhada com guia bem cedo. Habitue seu filhote a caminhada com guia em casa, várias vezes por dia e sempre em sessões curtas. Agora seu filhote de Bulldog Inglês deve aprender a caminhar com a guia na rua. Primeiramente, faça com que ele se sente à sua esquerda (por razões de comodidade pessoal, você pode decidir que será à direita, mas mantenha-se sempre ao mesmo lado), depois dê ordem para avançar e começar a andar. Segure a guia levemente e avance em seu passo, o filhote caminha perto de você. Quando parar, faça com que ele se sente e recompense-o com uma caricia. Se o filhote puxar, diga “não” dando um puxão seco na guia.
Se seu filhote de Bulldog Inglês não obedece à ordem “aqui”, saia no sentido oposto ou esconda-se: ele ficará inquieto por permanecer sozinho e voltará rapidamente! Mais que uma ordem, o chamado é um convite para voltar perto de você e receber caricias ou recompensas: o chamado deve ser ligado a um gesto positivo, mas exige muito rigor de sua parte. Comece associando o chamado à distribuição do alimento, um membro de sua família mantém o filhote de Bulldog Inglês à distancia enquanto você prepara sua refeição. Chame-o, então, o cão pelo seu nome e diga “aqui”. Pouco a pouco, com caricias, felicitações e estímulos positivos, o filhote de Bulldog Inglês assimilará que com a ordem “aqui” ele deve imediatamente vir em sua direção. Ponha isso em pratica primeiramente dentro de casa antes de levá-lo para fora, preso em uma guia.
Tanto quanto possível, não habitue seu filhote de Bulldog Inglês à solidão antes dos 4-5 meses de idade, isso arriscaria gerar crises reais de ansiedade em seu jovem companheiro. A solidão é uma realidade que seu filhote de Bulldog Inglês conhecerá ocasionalmente ou regularmente. Tanto para um caso como para o outro, ele deve estar preparado. Aproveite os momentos de cansaço do filhote para habitua-lo a ficar sozinho. Nos primeiros momentos, ausente-se brevemente, alguns minutos. Se o filhote chorar, volte em sua direção, repreenda-o e saia novamente. Quando voltar, felicite-o se permaneceu calmo. Progressivamente, você poderá estender a duração de sua ausência de tal maneira que elas se tornem uma prática natural que não precisa nem de ritual de adeus nem de encontros exuberantes.
A distribuição de guloseimas ou de restos de alimentos caseiros rompe o equilíbrio nutricional proporcionado pelo alimento completo que você dá ao seu filhote. Além disso, se ela passar a ser excessiva ou regular, pode fazer mal à saúde, favorecer o aumento de peso e estimular o filhote a pedir petiscos enquanto você faz suas refeições. As refeições também fazem parte de um código de boa conduta cujo respeito afastará os comportamentos indesejáveis. Ofereça suas refeições em horários fixos, após os 6 meses de idade, no mesmo comedouro, no mesmo lugar, se possível, afastado de seu local de dormir. Não se esqueça de manter um bebedouro limpo e cheio de água fresca. Faça com que ele coma após você, ele compreenderá quem é o “chefe”, pois é assim que isso se passa em uma matilha.

Para saber ainda mais, basta "clicar" sobre o tema escolhido abaixo:

Abaixo comentamos alguns hábitos interessantes da raça Bulldog Inglês! Confira

São flatulentos.

Já ouvimos alguns proprietários reclamarem de que não foram avisados sobre esse “probleminha”. Não queira ter um Bulldog inglês se você não esta preparado para sentir os piores “puns” da sua vida. E não é algo que acontece raras vezes, acontece muitas vezes e nos piores lugares. Sabe quando você consegue climatizar a temperatura do ar condicionado dentro do carro? Então é nessa hora que eles vão soltar o gás e você vai abrir as janelas e adeus à temperatura agradável.

Soltam muito pêlos.

Apesar de ter os pêlos curto eles soltam pêlos uma vez por ano, mas soltam muito mais pêlos do que o normal. Quem não gosta de pêlos pela casa, ou grudados na roupa não deve ter um Bulldog inglês.

São cães para dentro de casa, e não de quintal.

Eles são cães de companhia, apaixonados pelos donos e precisam estar na presença deles. Um Bulldog inglês que vive trancado sozinho ou do lado de fora da casa não será um cão feliz. Eles precisam da nossa companhia, então não queira ter um se você irá deixar o Bulldog inglês longe do convívio com humanos.

Não são cães delicados.

Bulldog inglês costuma ser estabanados e não fazem nenhuma cerimônia para pular em nossas pernas. Por esse motivo não são indicados para crianças muito pequenas e/ou idosos com problemas de pele sensível ou que tenham dificuldade de equilíbrio.

Se você não gosta de conversar com as pessoas na rua.

São cães que chamam a atenção das pessoas por onde passa. Quem ainda não conhece a raça vai te parar para fazer perguntas, e quem já tem um cão da raça também vai te parar para conversar. É impossível não fazer novas amizades quando se tem um Bulldog inglês.

Podem ser destruidores.

Esse é um problema para muitos proprietários de Bulldog inglês, e de outras raças também. A fase oral do filhote existe, mas um cão adulto pode se tornar destruidor. Muitas vezes esta relacionada a “ansiedade de separação” quando o apego do cão ao dono é muito grande. É preciso saber lidar com isso antes que seu Bulldog inglês se torne um destruidor. Algumas pessoas optam por ter outro cão para diminuir a ansiedade do tempo sozinho. Mas nem sempre é a solução.

Tem certo nível de atividade.

Embora não sejam todos os cães da raça, mas existe Bulldog inglês mais ativo do que outro. Talvez você esteja procurando por aquele cão calminho que conheceu e recebe em casa um pequeno “monstro da Tasmânia”. É importante conversar com o criador sobre a sua personalidade, e saber sobre o temperamento dos pais e como é a personalidade do filhote. O criador vai saber indicar qual é o melhor filhote.

Se você quer uma cor, você não quer um bulldog inglês.

Algumas pessoas procuram por um Bulldog inglês de determinada cor ou marcação na pelagem, e nem ao menos procuram saber sobre o padrão dessa raça. Não queira adquirir um Bulldog inglês sem antes ler o padrão da raça e saber se esta realmente adquirindo um exímio exemplar.

Não são cães atletas.

Apesar do porte atlético, com uma musculatura forte e bem definida eles não são cães para acompanhar atletas em uma corrida. Correr quilômetros com um Bulldog inglês? Nem pensar! Nem mesmo andar sob sol quente! Eles são cães braquicefálicos e tem maior dificuldade em dissipar calor. A hipertermia pode levar alguns cães da raça à morte!

Faz as suas necessidades no lugar certo.

Você gosta de ter tapete na sala? Então saiba que o seu tapete corre grande perigo! Ensinar o local certo das necessidades do cão é de responsabilidade do dono. E algumas pessoas não conseguem fazer isso. Se você não pode lidar com um xixi fora do lugar, não queira ter um Bulldog inglês, e nenhum outro cão.

Podem ser valentões.

Tanto as fêmeas com outras fêmeas, quanto os machos com outros machos e vice e versa. Não é raro que se tenham cães “brigões” na raça e as brigas envolvendo Bulldog inglês são feias. Quem espera conseguir ter dois da mesma raça e sexo pode esperar por brigas por território, disputa de comida, brinquedos, cama e também pelo dono. Em algumas linhagens o espírito de luta esta muito mais forte do que em outras. Uma vez que se tenha uma briga se torna difícil o convívio dos mesmos cães.

São cães teimosos.

Teimosos e desobedientes. Eles têm o sangue “Bull”, e são sim como touros teimosos. E eles são determinados a terem as coisas do jeito deles. E dificilmente vão obedecer a comandos, só se eles quiserem.

Não são cães leais.

Eles são cães que vão escolher uma pessoa como sendo seu dono e vão sim gostar das outras pessoas da casa, mas basta alguém pegar algo para comer que eles vão largar até o afago do dono escolhido e vão correndo ver se consegue algo. São muito interesseiros.

Eles roncam.

Embora não sejam todos, mas a maioria deles roncam. É comum por serem braquicefálicos, e isso pode perturbar o seu sono.

Eles babam.

Babar não é uma característica do Bulldog inglês, mas algum babam sim. E pode fazer uma bagunça na hora de beber água e depois vir pro seu colo, ou se esfregar na sua calça e deixar um rastro de baba.

Exigem cuidados higiênicos.

Se você acha que cachorro deve tomar banho duas vezes na semana, você não deve ter um Bulldog inglês! Diríamos no máximo uma vez no mês, a raça exige mais banhos de gato. Um lenço umedecido é o suficiente para limpar as rugas e as dobrinhas.

Tem exigência alimentar.

Se você acha que é uma raça muito cara, então saiba que o valor do cachorro nem sempre será o maior do que seus gastos. Eles exigem uma boa alimentação com uma ração Super Premium. E nem pense, em dar uma ração inferior ou você terá mais problemas ainda com a pele, pelagem e também com a estrutura do seu cão. Fora isso, por conta da ração de baixa qualidade, alguns cães adquirem alergias alimentares e você terá que lidar com uma dieta natural balanceada com diversidade de alimentos, e pode sair mais caro do que a ração de boa qualidade.

Problemas alérgicos.

A alimentação não é o único fator que pode envolver os problemas alérgicos, produtos de limpeza, fatores ambientais e por aí vai… Então se você procura por um cão livre de problemas de saúde, o Bulldog inglês não é o cão ideal para você.

Se você quer um cão livre de problemas de saúde.

Nem mesmo todos os testes de saúde disponíveis, irão fazer com que um criador ético esteja livre de reproduzir um cão com problemas de saúde. Problemas respiratórios, problemas na coluna vertebral, nas articulações e oculares estão entre os mais comuns. Se você não pode lidar com isso, não queira ter um Bulldog inglês. Abandonar um cão futuramente por não poder arcar com os gastos com um bom medico veterinário só irá fazer de você um proprietário ruim. E eles necessitam de bons proprietários!

Se você não esta preparado para ter um cão durante 15 anos.

Algumas pessoas adquirem cães por puro modismo, e logo depois vêem que não é a raça ideal para elas, ou perdem o encanto após passada a moda ou o cão não ser mais aquele filhote fofinho. Se você não pode ter um cão bem cuidado durante toda a sua vida, você não pode ter Bulldog inglês. Eles podem viver muitos anos, e abandonar ou doar um cão adulto será muito triste para a vida de um cão como o Bulldog inglês que é apaixonado por seu dono.

É uma das raças mais “viciantes” do mundo.

Se você estiver preparado para agüentar e lidar com, “puns”, pêlos, objetos e moveis roídos, lambidas e babas nas pernas, carregar peso, dormir ao som de roncos, alergias, problemas de saúde e uma vida que dure infelizmente uma média de 15 anos de idade, você esta a um passo de se tornar um “maluco” por Bulldog inglês. Só não diga que eu não avisamos.

Preço.

O valor ou preço de um filhote de Bulldog Inglês, é bastante subjetivo, já que cada animal é único, e por conta de diversas variáveis, vai encontrar filhotes com uma disparidade enorme.

Se depois de ler este artigo.

Você ainda quiser um filhote de Bulldog inglês, “Parabéns”, você passou no teste e quer mesmo esta raça maravilhosa, podemos afirmar que não vai se arrepender.

Muitas pessoas têm duvidas em adquirir ou não um Bulldog Inglês, imaginando todo o trabalho que esse trará em sua bagagem. Muitos decide-se por não adquirir ao ouvirem comentários negativos e reclamações de amigos, vizinhos e familiares que possuem Bulldogs problemáticos. Contudo, considere que parte desses problemas é advinda da compra errada do filhote.

Entenda que é bastante tentador um filhote da raça Rottweiler, por exemplo. Entretanto, caso não possua espaço físico suficiente para criá-lo, ao poderá levar para casa um grande problema. O filhote ideal é aquele que melhor se adequará as rotinas familiares e que não possua sinais de males fisiológicos ou distúrbios comportamentais.

Após decidir adquirir um filhote de Bulldog Inglês. Deve-se levar em consideração alguns aspectos como o tamanho que o filhote atingirá ao tornar-se adulto, o tipo de pelagem, grau de atividade do Bulldog Inglês e as características comportamentais do padrão da raça.

Normalmente, na maioria das grandes Cidades do mundo, as pessoas costumam viver em apartamentos pequenos. Essas pessoas podem considerar a possibilidade de possuir um Bulldog Inglês, por o mesmo, ter baixo grau de atividade. O tamanho do Bulldog Inglês, também, está relacionado à quantidade de alimento que ele necessita diariamente, e é claro que o Bulldog Inglês, demanda maior volume que cães de porte pequeno. Lembre-se que o Bulldog Inglês, necessitará de espaço suficiente para o bom desenvolvimento, exercícios e brincadeiras. Se desconsiderar estes fatores poderá ter problemas no seu relacionamento com o novo e bom amigo ou até mesmo favorecer doenças, especialmente, do sistema locomotor.

O tamanho do pêlo é um importante fator, também. Se você não possui tempo suficiente para banhar ou paciência para escovar os pêlos regularmente, O Bulldog Inglês e o cão ideal. Mas é importante ressaltar que mesmo o Bulldog Inglês necessita de cuidados com sua pelagem, e os cuidados não podem ser negligenciados.

Nesse momento, você pode estar concluindo que Bulldog Inglês e um cão pouco ativo, mas peço que não tire conclusões precipitadas.

Caso esteja sempre viajando e querendo levar seu companheiro ou que ele esteja sempre presente nos passeios ou, ainda, deseje sempre brincar com ele com muita freqüência, deve saber que provavelmente, não terá o companheiro ideal. Aqueles futuros proprietários com média atividade diária, que pretendem brincar um pouco com seu cão todos os dias, viajar e que possa levá-lo rotineiramente para passear, mas que também aprecia bons momentos de quietude, com silêncio e sem que haja qualquer barulho para incomodá-lo, O Bulldog Inglês é a melhor opção.

Comprar um Bulldog Inglês e ser responsável como dono começa nessas primeiras questões. Em seguida, você deverá pesquisar em livros, revistas ou outros meios como a “internet” – lembre-se que a internet é democrática, mas não costuma levar selo de garantia. Veja se ele combina com seu estilo de vida, sem desconsiderar os outros membros da família. É o momento de notar a dependência que o Bulldog Inglês possuem pelo dono, sua afetuosidade, tolerância a crianças e estranhos (lares com crianças ou que recebam muitas visitas).

Decidido a raça, o trabalho não estará concluído, ainda. Faltará a escolha do Canil onde você comprará o seu Bulldog Inglês. Se ignorados este último quesito, poderá errar e perder todo trabalho.

Na escolha do Canil, comece selecionando aqueles que sejam especializados. Busque canis registrados em algum sistema (AKC ou CBKC, por exemplo), analise mais de um Canil para que você possa comparar a qualidade de ambos. Dê preferência a criadores idôneos e que possuam preços diferentes, mesmo que de uma mesma ninhada. Bons criadores selecionam seus possíveis compradores de forma a escolher os melhores donos para seus filhotes, se negando a vendê-los quando acreditam que não serão bem cuidados, ou também, facilitam a venda se notarem que o filhote estará indo para o lugar ideal. Cuidado com facilidades excessivas.

Ao decidir-se pelo Canil, converse com o criador sobre a raça para ter certeza de que é exatamente o que você deseja. Exponha a ele suas intenções e finalidades para o cãozinho e busque mostrar um pouco da rotina familiar. Os bons criadores conhecem as particularidades de cada filhote e está apto a indicar o melhor para suas necessidades. Se o criador notar que não possui o cachorro certo para você, provavelmente, irá sugerir que faça uma reserva na próxima ninhada. É melhor ser paciente e ter o ideal companheiro durante 10-15 anos, pois o contrário pode culminar em tantos anos de momentos indesejados.

Exigir ver os pais e notar se há algum distúrbio físico ou comportamental pode auxiliar na decisão. Se houver males, não leve imediatamente para casa cães dessa ninhada. Busque por mais informações. Questione sobre o histórico dos pais, principalmente, sobre doenças e certifique-se que você não estará comprando um cão que poderá desenvolver doenças ou males hereditários.

Lembre-se que nem sempre o mais bonitinho da ninhada será o melhor para o você e sua família.

Existem alguns testes que auxiliam na escolha do melhor filhote. Ao sentir-se inseguro, faça-os. Entretanto, recomendamos que procure auxílio profissional (treinadores ou adestradores) e se preciso, contrate um para ajudá-lo nas escolhas e decisões.

Cada passo é igualmente importante para evitar problemas relacionados ao estilo de vida do dono e de seu Bulldog Inglês, bem como distúrbios comportamentais ou clínicos. Por vezes, o trabalho e o dinheiro economizado na compra e aquisição do novo membro da família pode tornar-se um imenso prejuízo com a contratação de treinadores e adestradores, em cirurgias com médicos veterinários ou internações, além é claro dos danos emocionais.

Muito antes de pensar nas características do filhote de Bulldog Inglês, o novo proprietário deve ter como ponto de partida a escolha do criador, o qual deverá atender requisitos que irão nortear a correta aquisição do filhote.

Logo no primeiro contato, o criador ideal deve disponibilizar-se a mostrar seus cães e instalações e responder dúvidas relacionadas à raça e seus cuidados. Além disso, a atitude primordial desse criador será a de investigar as condições e principalmente o tempo que o novo proprietário disponibilizará ao filhote.

Por isso, desconfie do criador que apenas quer vender o filhote de Bulldog Inglês sem colocar o bem-estar e as necessidades do cão em primeiro lugar.

Ultrapassado o primeiro contato, o asseio das instalações e o estado de saúde e higiene dos cães são os principais aspectos a serem observados, pois, apesar de ser obrigação básica de todo criador, não raras vezes constitui verdadeira exceção.

Uma vez constatado que os cães estão mal cuidados (falhas de pêlo, pelagem opaca, unhas grandes, olhos e orelhas sujas) ou de que há falta de higiene nas instalações (fezes, urina, água suja, ração à vontade nos potes, mau cheiro e moscas), descarte imediatamente esse canil da sua lista de opções de compra.

As instalações também precisam apresentar o mínimo de conforto aos cães e, assim, alguns itens precisam estar presentes: espaço compatível com o porte da raça, incidência de sol, piso apropriado, área de isolamento e local abrigado do calor e do frio.

Outro ponto a ser observado é a qualidade de vida dos cães que compõem o plantel do criador – cães saudáveis, felizes e equilibrados. Para que tal condição seja encontrada, fuja de canis onde os animais vivem confinados em pequenos espaços ou em locais inadequados.

Não menos importante para essa qualidade de vida, é o tempo de atividade física e lazer disponibilizado aos cães. Em outras palavras, um canil não pode ser uma prisão! Os cães precisam de atividade física e mental, atenção e adestramento básico.

Em muitas situações o cão sequer sabe andar na guia, demonstrando desleixo em relação às necessidades básicas do animal. Quadros de excessiva timidez ou agressividade também podem ser indicativo de um manejo incorreto.

O animal jamais pode ser renegado à condição de explorado. O criador precisa amar o seu trabalho e seus cães, preocupando-se com a saúde e o bem-estar dos animais acima de tudo e em todas as fases e circunstâncias da vida, principalmente com os cães idosos ou aqueles retirados da criação. Nesses casos, o bom criador irá preocupar-se em realizar uma doação criteriosa, garantindo a manutenção no atendimento às necessidades do cão até o fim de sua vida.

O mesmo se pode dizer quanto ao desenvolvimento do filhote em sua nova casa, pois o criador responsável fará questão de estabelecer um vínculo que possibilite acompanhar e ajudar no perfeito crescimento do cão.

Saúde e padrão da raça são assuntos que da mesma forma devem ser priorizados pelo criador e com eles deve demonstrar intimidade e conhecimento.

Cada raça é mais fortemente acometida por determinados problemas de saúde. É obrigação do criador trabalhar para que tais problemas sejam evitados ou minimizados com a correta seleção dos reprodutores.

Quanto ao standart, sua estrita observância pelo criador garante a existência e a própria manutenção da raça. O bom criador será sempre um defensor do padrão racial e fará dele uma de suas bandeiras.

Na hipótese de não ser possível conhecer pessoalmente o criador, veja se o mesmo possui site com informações claras e precisas sobre seus cães e sobre a raça que cria. Quanto mais transparente for esse criador, maiores são as chances de levar para casa um filhote saudável e típico.

Através das imagens disponibilizadas pelo criador é possível ter uma idéia do local e das condições em que os cães são criados, valendo o jargão: uma imagem vale mais que 1000 palavras.

Orientações básicas para manter o filhote de Bulldog Inglês.

Um filhote de Bulldog Inglês, em casa traz consigo muitas alegrias e expectativas, assim como muitas dúvidas e incertezas. Este post tenta dar uma ajuda para aqueles que são pais de primeira viagem.

Vacinas: A aplicação da vacina deve ser realizada por médico veterinário após exame clinico. Animais com qualquer tipo de alteração na saúde, como vômitos, fezes moles, febre ou falta de apetite não devem ser vacinados e sim examinados para verificação do problema. Neste caso pode ser necessária coleta de exame de sangue e fezes.

Vacina Polivalente – é uma das vacinas obrigatórias do animal, são quatro doses iniciais. Previne contra inúmeras doenças, dependendo da vacina faz a prevenção contra 8 ou 10 doenças. Esta prevenção inclui a parvovirose e cinomose, conhecidas doenças dos filhotes que afligem os donos. Geralmente a primeira dose é administrada com 28 dias de vida a segunda aplicação com 45 dias de vida, a terceira aplicação com 66 dias e a ultima dose com 87 dias de vida. Ou seja, as aplicações são feitas com 21 dias de intervalo (alguns veterinários optam por intervalos de 30 dias). O animal é considerado imunizado após 15 dias da última dose do produto, então se aconselha o filhote ser liberado para o contato com outros cães e passeios após imunização completa. Faz-se reforço anual com uma dose da vacina.

Vacina da Raiva – também é uma das vacinas obrigatórias do animal, deve ser administrada após os 4 meses de vida em dose única. Faz-se o reforço anual com aplicação de uma dose do produto.

Vacina da Tosse dos Canis – pode ser aplicada após as 8 semanas de vida, a apresentação injetável do produto exige duas aplicações com intervalos de 21 a 30 dias. Previne a traqueobronquite infecciosa canina conhecida como gripe canina ou tosse dos canis, muito pertinente no caso dos animais braquicefálicos (bulldog, pug, shih-tzu). Faz-se o reforço anual com aplicação de uma dose do produto.

Vacina da Giardia – pode ser aplicada após as 8 semanas de vida em duas aplicações com intervalo de 21 dias. O reforço se faz anualmente com uma dose do produto. Esta vacina faz a prevenção da giardíase, doença intestinal causada por um protozoário que leva a fezes pastosas com presença de muco (e, às vezes, sangue) e vômitos, entre outros possíveis sinais.

Vacina da Leptospirose – a vacina polivalente anteriormente descrita inclui a prevenção de algumas cepas da leptospirose, para se obter uma prevenção mais ampla que inclua outras cepas podemos utilizar esta vacina. Aconselha-se sua administração seis meses após a aplicação da polivalente ou conforme prescrição do veterinário. O reforço é anual em dose única.

Vermífugo: Sua administração varia de acordo com a prescrição do veterinário assim como com a apresentação do medicamento. Por exemplo em alguns vermífugos fazemos as primeiras aplicações na 3ª, 6ª e 9ª semanas de vida e quando o animal é adulto a cada 3 meses repetindo a aplicação em 15 dias.

Antipulgas: Deve ser aplicado após seis semanas de vida, geralmente previnem contra pulgas, carrapatos e alguns vermes intestinais. A maioria tem aplicação pour-on, ou seja, aplicação da pipeta na pele do dorso do animal. Dependendo do produto faz prevenção do verme do coração (dirofilariose) e de mosquitos também. Aconselha-se administração mensal.

Banhos: A orientação veterinária deve ser seguida também neste caso, já que muitas vezes o banho é contra-indicado em determinado momento. Nestes casos podemos incluir climas frios, animais com flutuação da imunidade, cãezinhos doentes. A liberação para banhos em pet shop vem com a imunização inicial completa, ou seja, após 15 dias depois da ultima dose da vacina polivalente.

Sabemos que inúmeras são as fontes com as mais variadas informações, alguns alegam ser 8 anos enquanto outros defendem de 12 a 13 anos. Pela experiência verificamos que ao longo dos anos o Bulldog Iinglês, esta vivendo mais tempo e com mais qualidade.

Há alguns anos não disponibilizávamos de tantos exames diagnósticos quanto hoje, assim como as medicações e os tratamentos evoluíram bastante. O conhecimento da raça também vem crescendo muito, o que auxilia na identificação de patologias e escolha de tratamentos adequados. A maioria dos Bulldog Inglês atualmente passa por exames periódicos, já fez ao longo da vida check-up cardíaco e tem o olhar atendo dos donos para qualquer alteração. Verificamos inúmeros animais acima dos 10 anos de idade. Pela prática podemos referir que a expectativa média do Bulldog Inglês atualmente está por volta dos 10-11 anos. Esse número varia de acordo com o clima da região que o animal vive, com os tipos de cuidados que recebe, com a exposição e manifestação de doenças e com inúmeros fatores próprios de cada Bulldog Inglês.

Sabemos que o Bulldog Inglês é um cão todo especial, então devemos ter alguns cuidados para garantir uma vida longa. Abaixo listo algumas dicas pra prolongar a vida do Bulldog Inglês e deixá-lo sempre saudável:

1. Controle de peso: o Bulldog Inglês é um cão naturalmente gordinho pela estrutura óssea, tamanho e quantia de rugas. No entanto, devemos atentar bastante ao excesso de peso. Este pode trazer problemas cardíacos, respiratórios e esqueléticos, assim reduzindo a expectativa de vida do cão;

2. Alimentação de qualidade: oferecer rações de alta qualidade como as Super Premium, e evitar comida caseira ou alimentos que contenham sal, temperos ou gorduras;

3. Check-up periódico: combinar com o veterinário revisões periódicas da saúde do Bulldog Inglês, isso inclui exames de sangue, cardíacos, entre outros. Indicamos que tais revisões iniciem no máximo após 1 ano de idade;

4. Cuidados com o calor: o Bulldog Inglês é muito sensível ao calor e umidade, assim sempre proporcionar ambientes agradáveis com água e gelo disponíveis. Se for passear com o cão, escolher os horários mais frescos do dia;

5. Vacinação em dia.

O organismo do Bulldog Inglês, é muito parecido com o humano em alguns aspectos, mas muito diferente em outros.

O Bulldog inglês, possui um organismo mais rudimentar que o nosso, assim metaboliza os alimentos de forma diferente e às vezes de forma deficiente. O cão não consegue metabolizar adequadamente alimentos com muito sal, condimentos e gorduras. Desta forma podemos ter uma sobrecarga de alguns órgãos como os rins e o fígado, gerando patologias como a insuficiência renal e hepática. Priorizamos uma alimentação baseada em ração de boa qualidade (super premium) em quantidade adequada.

A quantia varia conforme o tipo de ração, tamanho do cão e atividades físicas que realiza. Podemos incluir na alimentação petiscos caninos, algumas frutas e alguns legumes, mas vale lembrar que a base da dieta sempre será a ração. Algumas frutas devem ser evitadas como laranja, mamão, abacate e carambola, entre outras. Alguns legumes também devem ser evitados como o tomate, cebola e alface, entre outros. Muitos cães têm o hábito de ingerir a ração apenas quando misturada com algum tipo de alimento mais úmido. Esse é um hábito muito observado entre o Bulldog Inglês e bastante difícil de ser retirado. Nesses casos podemos optar por peito de frango cozido sem sal, desfiado e colocado em pequenas porções em cima da ração. Ou ainda pedacinhos de cenoura picada ou de outro legume. Outra mania muito observada entre o Bulldog Inglês, é receber alimento dos donos enquanto estes estão fazendo as refeições. Nesses casos em vez de pedaços daquilo que estamos ingerindo, podemos deixar na mesa alguns petiscos caninos e assim oferecer ao cão.

O Bulldog Inglês, exige inúmeros cuidados quanto à alimentação que se refletem diretamente na saúde geral. Vários cães têm repetidos problemas de pele que só cessam quando a alimentação é alterada e alguns itens retirados, principalmente alimentos processados e condimentados. Devemos tentar evitar alimentos que contenham gorduras pelo risco do aumento dos níveis de colesterol e possibilidade de infarto e derrames. Verificamos alguns alimentos que são oferecidos, mas que devem ser evitados: salsicha, nuggets, pizza, salgadinhos, bolachinha recheada, presunto, chocolate, churrasco, entre outros. Vale lembrar que o chocolate tem uma substância chamada teobrimina que pode intoxicar seriamente o cão. Na maioria das vezes os donos oferecem alimentos inadequados sem ter conhecimento do malefício que podem causar.

Fica a dica, sempre que quiser oferecer ao seu Bulldog Inglês algum tipo de alimento diferente da ração, pergunte ao seu veterinário se não há problema.

Má alimentação, sedentarismo, castração e predisposição genética são os vilões do sobrepeso no Bulldog Inglês. Assim como nos seus donos, a obesidade é um distúrbio grave em animais: é fator de risco para problemas respiratórios e cardiovasculares e ainda predispõe a dores nas articulações. “O mais difícil é convencer os donos de que a situação é séria e requer tratamento. Em muitos casos, o animal corre risco de vida”, diz o veterinário Roberto de Andrade Bordin, especialista em nutrição animal. “Os donos são os principais culpados pela obesidade dos seus bichos”, afirma Márcia Jericó, diretora do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. Uma pesquisa feita pela ONG inglesa The Blue Cross indica que as pessoas que comem demais e se exercitam pouco costumam ter animais de estimação acima do peso. Elas repetem nos bichos seu (mau) comportamento. “Muitas desconhecem que a ração atende às necessidades nutricionais e exageram nos petiscos e nos alimentos de gente”, diz. Antes de encher a barriga de seu bicho de estimação e se orgulhar das formas arredondadas que ele exibe, saiba o que dizem os especialistas sobre os principais erros cometidos pelos donos de cães gordos e como mudar de atitude.

MÁ ALIMENTAÇÃO

Em que os donos erram: petiscos e refeições desbalanceadas estão entre os problemas mais apontados pelos veterinários como causa da obesidade, sobretudo a canina. “Apenas 30% dos donos oferecem exclusivamente ração ao animal”, alerta Roberto Bordin. Hoje há cães que comem até salgadinhos e fast-food. Também é comum abusar de biscoitos, bifinhos e ossinhos, como se eles não fossem calóricos (e são). O que fazer, segundo os especialistas: se for dar petiscos especialmente fabricados para cachorros, o ideal é de um a dois por dia, no máximo. Ao contrário da embalagem das rações, a dos petiscos não informa as calorias de cada unidade. “Um biscoito médio em forma de ossinho, por exemplo, tem cerca de 90 calorias. Isso corresponde a quase um terço das necessidades diárias de um poodle médio”, explica Márcia Jericó. É importante ainda seguir a quantidade de ração recomendada pelo fabricante, no rótulo, ou pelo veterinário antes de despejá-la sem parcimônia. Considere a possibilidade de trocar a ração convencional por uma light – há várias opções menos calóricas no mercado. Com teor de gordura mais baixo e ricas em fibras e substâncias como a l-carnitina, as versões light ajudam a controlar a obesidade

SEDENTARISMO

Em que os donos erram: cada vez mais confinados, os animais acompanham o estilo de vida do dono. Mal saem de casa – se o fazem, é só no momento das necessidades – e passam praticamente o dia todo deitados ou dormindo. Quanto mais eles engordam, mais sedentários ficam, já que a dificuldade de se locomover aumenta. Entre os gatos, o sedentarismo é o principal fator de risco para a obesidade O que fazer, segundo os especialistas: se o dono não tem tempo de passear com o animal, deve contratar alguém que o faça ao menos duas vezes ao dia. E não conta como passeio aquela andadinha breve até o poste mais próximo. No caso dos cães, existem serviços que oferecem trilhas ecológicas e aulas de natação e esteira de uma a duas vezes por semana.

CASTRAÇÃO

O que muitos donos não sabem: cães e cadelas castrados apresentam o dobro da probabilidade de se tornar obesos – o distúrbio é mais frequente entre as fêmeas. Com a castração, elas deixam de produzir hormônios que atuam na inibição do apetite. No caso dos machos, a retirada dos testículos interrompe a produção de hormônios andrógenos, importantes para instigá-los a se movimentar. O que fazer, segundo os especialistas: é importante que o animal siga uma dieta sob medida e seja estimulado a se exercitar. Já existem no mercado rações para animais castrados, com teor calórico mais baixo

PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA

Há alterações nos hormônios que controlam a saciedade, como a leptina, produzida pelas células adiposas. Cães obesos têm resistência à substância. O que fazer, segundo os especialistas: a alimentação correta deve começar desde cedo. O filhote de Bulldog Inglês, que come muito mais do que precisa acaba produzindo mais células adiposas, e isso é um facilitador da obesidade na fase adulta.

Usamos a alguns anos para alimentar nossos Bulldogs velhinhos a Dieta que foi elaborada por Ângela Nabuco, garantimos que foi e continua sendo um sucesso!

Alguns ingredientes são servidos crus, mas podem ser cozidos, com exceção do pescoço de frango que perde o cálcio.

A pelagem fica vistosa, o cocô sem cheiro, e os velhinhos ficam em forma, pois não retém liquido como nas rações industrializadas. A mesma pode ser congelada sem prejuízo nutricional.

A quantidade varia em media de 400 a 500 gramas por dia divididos em 2 refeições.

Para 1 kilo de comida pronta:

CARNE MOÍDA crua———————————– 200 gr (20%)(de frango, boi ou peixe sem espinhas)

FÍGADO de frango moído cru———————- 75 gr (7,5%)

PESCOÇO DE FRANGO triturado cru————- 25 g (2,5%)

BATATA DOCE OU INGLESA bem cozida— 250 gr (25%)

ARROZ integral cozido em papa————- 100 gr (10%)

VEGETAIS variados bem cozidos————- 300 gr (30%)

A inclusão de verduras é muito benéfica e não altera a proporção dos ingredientes acima.

1 COLHER DE SOPA DE AZEITE1 COLHER DE CHÁ RASA DE LEVEDO DE CERVEJA EM PÓ

Alho triturado (3 gramas)

ATENÇAO: LEGUMES SÃO COZIDOS E SERVIDOS COM CASCA (na abóbora vai também à semente triturada que é ótimo vermífugo), e as verduras vão com os talos

1. Caso o Bulldog Inglês seja filhote e possa embarcar na cabine, reserve o quanto antes, pois as empresa de aviação limita o número de animais embarcados;

2. Confirmar que o tamanho da caixa é adequado o porte do animal e se a porta da caixa de transporte é segura e fecha bem;

3. Identifique o Bulldog Inglês, coloque a identificação na caixa de transporte;

4. Os vôos noturnos são os mais indicados pelo menor movimento do aeroporto, e por o Bulldog Inglês estar mais cansado e com certeza irá dormir melhor;

5. Evite alimentar o cão até 12 horas antes da viagem, assim o risco de vomitar e engasgar é menor. A água é obrigatório na caixa de transporte durante o vôo;

6. Não aconselhamos Bulldog Inglês que tenham patologias pré-existentes como cardiopatias a embarcar.

Documentação necessária para embarcar vôos nacionais :

Certificado de vacinação com antirrábica (validade de 30 dias a 1 ano) e atestado de saúde do veterinário com 3 dias no máximo de validade.

É muito comum no verão relatos sobre Bulldog Inglês, que ingerem água da piscina. Este é um hábito que devemos evitar. Esta água contém níveis de cloro muito altos que podem levar a uma série de efeitos danosos ao Bulldog Inglês. Abaixo alguns sinais que podem ser observados após ingestão:

– Queimadura na boca e garganta com inchaço do local e dificuldade de respirar;

– Lesões no estômago que geram vômitos muitas vezes com sangue vivo ou sangue digerido (vômito com aspecto de ‘borra de café’);

– Dores abdominais;

– Fraqueza e desmaios;

– Insuficiência hepática e cirrose em Bulldog Inglês que ingerem água da piscina em pequenas quantidades por longo tempo.

Também é verificado que aquele Bulldog Inglês que permanecem na água por um longo período podem apresentar alterações de pele como descamação e dermatites. O ideal após o cão entrar na piscina é dar um banho completo (com Shampoo ou sabão neutro) para retirar todo o cloro. Além do cloro, a água da piscina também tem outros produtos químicos como algicidas e clarificantes, tornando-a totalmente imprópria para a ingestão. Caso o seu cão tenha este hábito, leve-o para um check-up com o veterinário.

Lesões químicas

As queimaduras podem acontecer dentro de casa com os mais variados produtos como ácidos e bases. Os exemplo mais comuns são: desentupidores de ralos/privadas, limpadores de forno e hipoclorito. Podem ter ação corrosiva causando ulcerações da pele do Bulldog Inglês, ação desidratante causando ressecamento severo dos tecidos e podem ter ação vesicante que leva a formação de inúmeras vesículas (bolhas). Logo após a exposição do animal ao produto se deve lavar o local com água par remoção de restos do produto. Assim promovemos a diluição da substância química e dissipamos o calor gerado pela queimadura. Importante evitar que o animal lamba o local, mesmo depois de lavar. Desta forma evitamos queimaduras na boca e esôfago. Imediatamente após limpeza inicial do local, procurar atendimento veterinário.

Lesões por eletricidade

As queimaduras elétricas no Bulldog Inglês, acontecem geralmente pela mastigação de fios. A corrente elétrica segue o caminho de menor resistência que é a corrente sanguínea, assim se distribui pelo corpo. Há o risco de ocorrência de dano tecidual amplo e paralisia respiratória, também há possibilidade de alterações cardíacas imediatas. Os cães são encontrados com corpo enrijecido e queimaduras na boca (chamuscadas), muitas vezes com urina e fezes. Muitas vezes os cães sofreram o choque e se desvencilharam só apresentam sinais clínicos alguns dias depois. Tais sinais incluem edema pulmonar e lesões nos locais comprometidos pela queimadura. O edema pulmonar pode ser evidenciado por dificuldade respiratória. Aconselha-se procura por atendimento veterinário imediato.

Lesões pelo frio

O frio pode causar lesões principalmente nas extremidades de seu Bulldog Inglês(orelhas, por exemplo). O tecido comprometido pode ter sua circulação prejudicada e necrosar. Caso ocorram em casa tais danos, o proprietário deverá aquecer a região afetada com água morna e levar ao veterinário. Provavelmente o animal precise de medicações para remediar a dor gerada no local e medicação para a queimadura que o frio gerou, assim até recuperação tecidual que pode levar mais de um mês. Muitas vezes há necessidade de cirurgia para remoção do tecido necrosado.

Existem várias conformações para a calda do Bulldog Inglês. Alguns são curtos e não fazem curvas enquanto outros são bastante curvados se insinuando para dentro da região posterior do animal. Dependendo da forma da cauda, pode ser facilitado o desenvolvimento de fungos e bactérias no local. Quando temos um bulldog com a cauda reta, geralmente as infecções que ocorrem são pequenas, sendo facilmente resolvidas já que se tem acesso ao local e o mesmo não retém umidade com facilidade. Aqueles animais que têm a calda em forma de “s” e insinuados para dentro, geralmente são aqueles que apresentam mais problemas no local. Certamente isso não é uma regra, muitos apresentam a calda bastante insinuados, sem jamais apresentar nenhum tipo de infecção local.

É comum verificarmos animais com infecções bacterianas com produção de secreção purulenta e mal cheirosa. A parte de dentro da cauda fica constantemente insinuada para dentro, não recebendo oxigênio do ambiente e retendo umidade. Algumas bactérias que são moradoras normais da pele (aquelas que coexistem no corpo sem causar maiores problemas), encontram um local propício para multiplicarem-se. Esse local é escuro, úmido e com substrato para seu desenvolvimento, assim começam este tipo de infecção. Evolui com inchaço do local, dor na região, vermelhidão, muitas vezes febre e também pode gerar inapetência e prostração do animal.

Sempre que for verificado os sintomas citados, indica-se a procura de atendimento veterinário. O veterinário irá avaliar a possibilidade de tratamento clínico, ou seja, se o problema poderá ser resolvido com antibióticos e demais medicações. Muitas vezes se consegue reduzir ou sanar o problema com medicamentos e cuidados locais, no entanto isso varia de acordo com a conformação da cauda e suscetibilidade do animal. Várias vezes verificamos uma reincidência muito grande de infecções na cauda que já foram tratadas, o problema reduz durante o tratamento e depois retorna tudo de novo. Estes casos requerem atenção e avaliação detalhadas, já que pode ser necessária uma cirurgia chamada caudectomia terapêutica. Esta cirurgia consiste na retirada da porção da cauda que está causando dano ao animal, sendo que é uma cirurgia que faz parte de um tratamento e não propriamente estética. Muitas vezes é necessária uma segunda cirurgia se o aspecto estético não for satisfatório aos proprietários. Em geral faz-se apenas um procedimento com bons resultados e após o crescimento dos pêlos da região pouco se nota de diferença.

Também verificamos muitas caudas que se insinuam causando compressão do reto, isso significa que a cauda comprime a porção final do intestino prejudicando a evacuação do animal. Nestes casos, independente da presença ou não de infecção local, é indicado o tratamento cirúrgico para a retirada da cauda e eliminar o risco de lesão ou ruptura do intestino. Estes animais apresentam dificuldade de defecar, ficando longo tempo fazendo força e muitas vezes as fezes têm a forma arredondada (como pequenas bolinhas).

A recuperação do tratamento cirúrgico exige alguns cuidados locais e os pontos são retirados em até duas semanas. O paciente recebe antibióticos, antiinflamatório e analgésico. É comum ocorrer deiscência (queda) de um ou dois pontos durante o processo, mas isso é considerado normal. Após a retirada dos pontos o animal segue sua vida normal com mais qualidade e conforto.

Existem várias conformações para a calda do Bulldog Inglês. Alguns são curtos e não fazem curvas enquanto outros são bastante curvados se insinuando para dentro da região posterior do animal. Dependendo da forma da cauda, pode ser facilitado o desenvolvimento de fungos e bactérias no local. Quando temos um bulldog com a cauda reta, geralmente as infecções que ocorrem são pequenas, sendo facilmente resolvidas já que se tem acesso ao local e o mesmo não retém umidade com facilidade. Aqueles animais que têm a calda em forma de “s” e insinuados para dentro, geralmente são aqueles que apresentam mais problemas no local. Certamente isso não é uma regra, muitos apresentam a calda bastante insinuados, sem jamais apresentar nenhum tipo de infecção local.

É comum verificarmos animais com infecções bacterianas com produção de secreção purulenta e mal cheirosa. A parte de dentro da cauda fica constantemente insinuada para dentro, não recebendo oxigênio do ambiente e retendo umidade. Algumas bactérias que são moradoras normais da pele (aquelas que coexistem no corpo sem causar maiores problemas), encontram um local propício para multiplicarem-se. Esse local é escuro, úmido e com substrato para seu desenvolvimento, assim começam este tipo de infecção. Evolui com inchaço do local, dor na região, vermelhidão, muitas vezes febre e também pode gerar inapetência e prostração do animal.

Sempre que for verificado os sintomas citados, indica-se a procura de atendimento veterinário. O veterinário irá avaliar a possibilidade de tratamento clínico, ou seja, se o problema poderá ser resolvido com antibióticos e demais medicações. Muitas vezes se consegue reduzir ou sanar o problema com medicamentos e cuidados locais, no entanto isso varia de acordo com a conformação da cauda e suscetibilidade do animal. Várias vezes verificamos uma reincidência muito grande de infecções na cauda que já foram tratadas, o problema reduz durante o tratamento e depois retorna tudo de novo. Estes casos requerem atenção e avaliação detalhadas, já que pode ser necessária uma cirurgia chamada caudectomia terapêutica. Esta cirurgia consiste na retirada da porção da cauda que está causando dano ao animal, sendo que é uma cirurgia que faz parte de um tratamento e não propriamente estética. Muitas vezes é necessária uma segunda cirurgia se o aspecto estético não for satisfatório aos proprietários. Em geral faz-se apenas um procedimento com bons resultados e após o crescimento dos pêlos da região pouco se nota de diferença.

Também verificamos muitas caudas que se insinuam causando compressão do reto, isso significa que a cauda comprime a porção final do intestino prejudicando a evacuação do animal. Nestes casos, independente da presença ou não de infecção local, é indicado o tratamento cirúrgico para a retirada da cauda e eliminar o risco de lesão ou ruptura do intestino. Estes animais apresentam dificuldade de defecar, ficando longo tempo fazendo força e muitas vezes as fezes têm a forma arredondada (como pequenas bolinhas).

A recuperação do tratamento cirúrgico exige alguns cuidados locais e os pontos são retirados em até duas semanas. O paciente recebe antibióticos, antiinflamatório e analgésico. É comum ocorrer deiscência (queda) de um ou dois pontos durante o processo, mas isso é considerado normal. Após a retirada dos pontos o animal segue sua vida normal com mais qualidade e conforto.

Definição: é uma dermatopatia (doença de pele) causada pela multiplicação do ácaro chamado Demodex.

Agente: o Demodex canis é da fauna comum da pele do cão, assim todos os cães são portadores do ácaro, o que os diferencia é a capacidade de controle de sua multiplicação. O ácaro vive no folículo piloso do cão e eventualmente está presente nas glândulas sebáceas da pele. Tem ciclo vital que compreende a fase de ovo, larva, ninfa e adulto e tem em média 30 dias para se completar.

Etiologia (causa): não se tem claro o que faz com que os ácaros proliferem, mas suspeita-se de alterações genéticas e imunológicas. A doença não é contagiosa entre cães adultos, sendo uma disfunção do organismo do cão com ausência de controle na multiplicação do ácaro.

Demodicose Localizada: geralmente acomete cães com menos de 1 ano de idade que ainda não tem a imunidade totalmente pronta, apresentando lesões na cabeça, pescoço e patas. As lesões consistem em pequenas áreas com ausência de pêlos, descamação, escurecimento da pele e prurido (coceira).

Demodicose Generalizada: pode ocorrer no cão jovem ou no cão adulto, consiste no aparecimento de lesões de típicas da demodicose por todo o corpo do cão. Geralmente verificamos a presença de infecções secundárias com presença de bactérias ou fungos no local.

Diagnóstico: é realizado através do histórico do cão, sendo que se observa a família do paciente verificando a presença de demodicose familiar. Algumas situações específicas podem estimular a alterações imunes e manifestação de demodicose naqueles cães menores de 1 ano ou com a forma generalizada da doença, como por exemplo: estresse, desnutrição, estro (cio), parto e doenças concomitantes (gripe por ex). Assim poderemos ter um cão com a forma generalizada da doença que está em equilíbrio sem apresentar lesões, em um determinado momento se ficar gripado (tosse dos canis) pode vir a apresentar lesões da demodicose pela queda da imunidade resultante do processo gripal. A coleta de raspado profundo de pele (EPP – exame parasitológico de pele) deve ser realizada nas camadas profundas da pele para que o ácaro seja coletado adequadamente. Também podemos fazer uma biópsia cutânea como diagnóstico, principalmente naqueles casos de EPP negativo e com forte suspeita clínica da doença.

Coleta de EPP – exame parasitológico de pele

Tratamento Demodicose Localizada: geralmente é uma infecção autolimitante, ou seja, se não for tratada pode reduzir espontaneamente em até dois meses. O risco de não realizar o tratamento é de outras infecções oportunistas se instalarem e piorarem todo o quadro. O tratamento pode ser tópico ou sistêmico conforme a intensidade do quadro.

Tratamento Demodicose Generalizada: o tratamento é realizado com uso de shampoos, medicações por via oral e tópicas. Muitas vezes fatores predisponentes devem ser controlados no ambiente a fim de evitar reincidência da doença. Outras infecções oportunistas podem ocorrer concomitantes com a demodicose generalizada, assim também devem ser tratadas.

Muitos casos de demodicose localizada são facilmente resolvidos e não comprometem a vida futura. Mas muitas vezes os proprietários se assustam bastante diante do diagnóstico, principalmente por informações errôneas vistas na internet. Assim o post tem o intuito de tranqüilizar esses donos de bulldog, tendo a certeza de que o problema de seus cães será solucionado.

O tumor de mama é uma das neoplasias mais comuns em fêmeas adultas ou idosas de Bulldog Inglês. O risco é agravado nas seguintes situações:

– Animais não castrados – caso a fêmea venha a ser castrada antes do primeiro cio o risco é muito baixo (cerca de 0,5%), sobe para 8,0% caso seja castrada após o primeiro cio e chega a quase 30% caso venha a ser castrada após o segundo cio;

– Fêmeas que receberam alimentação rica em gordura ou rica em proteínas como carne bovina ou suína antes do primeiro cio;

– Pacientes que nunca tiveram filhotes e não foram castradas;

– Fêmeas que receberam anticoncepcional (progestágenos exócrinos);

– Pacientes com cistos ovarianos ou pseudogestação (gestação psicológica).

A cadeia mamária é formada por 4-5 mamas de cada lado, sendo que as mais acometidas pela neoplasia são as duas mamas caudais. O diagnóstico é realizado pelo exame clínico e histórico da paciente. O tratamento de eleição é a retirada cirúrgica de uma das cadeias mamárias e se possível castração concomitante. Caso as duas cadeias mamárias estejam comprometidas são necessários dois procedimentos cirúrgicos para resolução total. Sugere-se que o material seja enviado para biópsia a fim de determinar o tipo de tumor e prognóstico. Também temos opção de quimioterapia, radioterapia e imunoterapia em alguns casos.

Antes do procedimento, é necessária a realização de exames complementares. O raio x de tórax é muito importante para determinar a existência de metástases pulmonares e assim avaliação do risco trans-operatório. Exames de sangue também se fazem necessários, assim como check up cardíaco. Muitas vezes quando são diagnosticadas metástases pulmonares com comprometimento severo da função respiratória, opta-se pela não realização da cirurgia. Nesses casos o risco no trans-operatório é muito grande e a qualidade de vida pós-operatória fica comprometida.

O prognóstico varia de acordo com o tipo de tumor e grau de evolução. Assim a melhor forma de prevenção está na castração precoce quando não houver intenção de reproduzir, evitar uso de anticoncepcionais injetáveis ou orais, palpação freqüente da região, alimentação balanceada e revisões periódicas no veterinário.

A cistite no Bulldog Inglês, consiste na inflamação da bexiga, que pode ter várias razões para o seu surgimento:

Origem

bacteriana: a contaminação bacteriana pode ocorrer pela migração de bactérias das fezes para a uretra e bexiga. Muito comuns em fêmeas após o cio e em machos e fêmeas que têm o habito durante a micção de contatar o chão ou outra superfície, assim propiciando a entrada de bactérias.

Também temos algumas patologias renais que podem levar a cistite;

Origem medicamentosa: cães que estão em tratamento com quimioterápicos podem apresentar cistite tanto pela ação do quimioterápico no local quanto pela redução da imunidade;

Secundária a outras doenças: algumas patologias podem ser responsáveis pelo surgimento da infecção como vemos em casos de diabete mellitus que pode gerar um quadro chamado cistite enfisematosa;

Tumores e cálculos: a presença destes pode gerar lesões na parede mucosa da bexiga e propiciar o surgimento da cistite;

Origem fúngica: cães imunodeprimidos podem ser mais suscetíveis à contaminação por fungos e seu crescimento no interior da bexiga.

A cistite pode se apresentar de forma aguda com surgimento repentino ou forma crônica com quadros que se estendem por mais tempo. Os sinais clínicos observados incluem aumento da freqüência de micções, febre, odor desagradável da urina e prostração. Em casos de cistite hemorrágica ou tumores vesicais, a urina pode ser composta na sua maioria por sangue vivo ou coágulos. Em casos de cálculos vesicais a urina pode ter a presença de sangue e de pequenos cristais semelhante à areia.

O diagnóstico é realizado pelo exame clínico do cão, ultrassonografias abdominais e exames de urina e de sangue. Para a cistite bacteriana o tratamento é realizado com uso de antibióticos e exames de controle. Nos casos de cálculos vesicais se faz além da medicação, alterações na dieta com introdução de ração especial e, se necessário, cirurgia para retirada dos cálculos. Quando a cistite é gerada pela presença de tumores, indica-se procedimento cirúrgico e biópsia do material.

O prognóstico da cistite varia de acordo com o caso, mas em geral cistites bacterianas têm resolução simples e rápida, enquanto os tumores têm um prognóstico que varia de acordo com seu tipo e classificação.

A prevenção pode ser feita oferecendo ração de boa qualidade, de preferência sem muitos petiscos e evitando totalmente alimentos humanos. A higiene também é importante, principalmente em fêmeas no cio com limpeza do local e banhos regulares.

Eye Cherry é um termo elegante para o prolapso da glândula da terceira pálpebra em Bulldog inglês. A terceira pálpebra também é chamada de membrana nictitante ou piscando. Esta glândula serve como proteção extra para o olho com uma habilidade interessante para fechar o olho no olho em um Bulldog Inglês.

No lado de baixo da tampa da terceira é uma pequena glândula. Responsavel por cerca de 20 por cento da produção de lágrima no olho. Alguns veterinários preferem preservar este glândula na altura da cirurgia, para corrigir um olho de cereja, com o raciocínio de que, se o outro dispositivo que produz falha devido a uma infecção, trauma, ou devido a desordens imunitárias, a glândula da terceira pálpebra será um alívio para os olhos. Isto, se ela estiver correta, a ajuda será mínimo e não vai prevenir o aparecimento de “olho seco”. Uma vez que a produção de lágrima de um olho falhar, uma crónica parece seco e impacta negativamente a saúde da superfície do olho. Este “olho seco” é chamada ceratoconjuntivite seca (KCS).

Em algumas raças – especialmente o Bulldog Inglês – a glândula da terceira pálpebra não está contida totalmente no lugar. E pode sofrer um prolapso (saída), onde o proprietário adverte uma massa abaixo do olho vermelho. Fora da sua posição normal na glândula não circula no sangue adequadamente e incha.

TRATAMENTO

Eliminação da glândula

Sob este método simples de glândula da terceira pálpebra é tratado simplesmente como um tumor pequeno e está separado por uma única cirurgia, realizada com anestesia local. Sob esta glândula técnica não reaparecer desde que, como mencionado, este foi retirado.

Reposicionamento da glândula

O outro tratamento de Eye Cherry é a deslocalização da glândula em seu lugar original. Existem duas técnicas para fazer isto e tanto a anestesia geral é usada, com os riscos envolvidos para um Bulldog Inglês. O método tradicional, no qual a glândula simplesmente arrasta para trás, é o mais comum. Aqui, um ponto único é colocado permanentemente fixação da glândula no lugar. As complicações da utilização deste método são os seguintes:

Se o “ponto” é desencadeado, a superfície do olho pode ficar arranhada por sutura. Se isso acontecer, o cão vai machucar o olho ea sutura é visível. A sutura pode ser removido e problema resolvido.

O fio de sutura não pode ser permanentemente ancorados. Na verdade, esta cirurgia é notório por este tipo de falha e muitas vezes uma segunda cirurgia é necessária. Se isso ocorrer, é recomendável que um veterinário especialista em realizar a segunda cirurgia para maximizar as oportunidades de solução permanente.

Às vezes, a Cherry Eye é acompanhada por problemas de pálpebra outros que tornam mais difícil reparação ou menor probabilidade de sucesso. Nestes casos, mais uma vez, recomendamos que um veterinário especialista em realizar a segunda cirurgia para evitar outro fracasso.

A bronquite crônica no Bulldog Inglês, consiste na tosse persistente por várias semanas que não apresente nenhuma causa específica aparente. Suspeita-se de uma inflamação das vias áreas, causada por agentes infecciosos ou por agentes alérgenos. Geralmente ocorrem alterações nos tecidos que revestem o trato respiratório, levando a edema (inchaço) e espessamento do local com aumento da produção de muco denso.

O sinal clínico mais marcante é a tosse seca, comumente associada ao engasgo após a tosse que simula um quadro semelhante ao vômito. Podemos verificar também a intolerância aos exercícios, cianose (alterações na cor de mucosas e língua que passam do rosa tradicional ao azulado) e síncope (desmaio).

Alguns fatores de risco são relacionados à bronquite crônica:

– Exposição prolongada aos agentes irritantes: por exemplo, pó de cimento, produtos químicos de limpeza e fumaça de cigarro;

– Obesidade;

– Odontopatias: doenças dentais predispõem ao aporte bacteriano para as vias respiratórias;

O diagnóstico é realizado pelo exame clínico do paciente, coleta de exames de sangue e radiografias de tórax. Dependendo da avaliação do veterinário, talvez sejam necessários outros exames para exclusão de cardiopatias. O tratamento deve ser realizado com utilização de antitussígenos, se necessário antibióticos e antiinflamatórios. É importante o monitoramento do peso do paciente e evolução do tratamento. Muitas vezes processos crônicos têm tratamento demorado com resultados lentos.

E grande o número de Bulldog Inglês com processos respiratórios crônicos. Muitos apresentam piora significativa no período de inverno, ainda mais quando associados à gripe canina (traqueobronquite infecciosa canina).

Assim fica a dica de vacinação contra a gripe e observação do cão, diante de qualquer sinal anormal procure seu veterinário.

A erliquiose é uma doença transmitida pela saliva do carrapato durante a picada. O carrapato transmissor é o marron (Rhipicephalus sanguineus) e a doença pode se manter incubada por até 3 semanas. Podemos ter casos agudos que se manifestam com anemia leve, alterações plaquetárias (coagulação) com comprometimento hepático e esplênico (baço). Muitas vezes evoluem para estados subclínicos da doença que mantêm e acentuam alterações plaquetárias. Os casos que cronificam podem gerar deficiências severas na produção de células pela medula óssea e lavar o cão ao óbito por conseqüência.

O paciente portador de erliquiose tem tendência a hemorragias, alterações no baço e no fígado. A prevalência da doença se dá conforme época do ano, em locais muito quentes e úmidos pode ocorrer durante todo o ano. Nos locais frios, o carrapato se desenvolve menos e a incidência da doença reduz.

Os sinais clínicos observado no paciente com erliquiose são:

• Letargia – cão parece desanimado, sem vontade de brincar ou correr;

• Anorexia e perda de peso – cão perde o apetite e perde peso;

• Febre;

• Sangramentos – paciente pode sangrar gengivas e demais mucosas sem lesão prévia;

• Alterações respiratórias – o cão pode aumentar a freqüência respiratória como se estivesse sempre cansado;

• Alterações na forma de caminhar – o paciente parece perder o equilíbrio e ter dificuldade de deambular.

O diagnóstico é realizado pelo veterinário através do exame clínico e físico do cão e através de exames complementares. Geralmente se coleta sangue para hemograma completo e bioquímicos sanguíneos, testes sorológicos como o PCR também são muito úteis na detecção do problema. Após realizado o diagnóstico, parte-se para o tratamento que é realizado com uso de medicações por longo período e exames de rotina. O prognóstico é favorável na maioria dos casos, mas em cães com erliquiose crônica com comprometimento da medula óssea o prognóstico é reservado.

O paciente é monitorado com contagem plaquetária semanalmente e em casos mais sérios reduz-se esse prazo. Os testes sorológicos são repetidos em 9 meses. Vale lembrar que uma infecção anterior não cria imunidade ao problema, assim se entrar em contato com carrapatos contaminados pode adquirir a erliquiose novamente.

A prevenção da doença deve ser realizada através do controle da infestação por carrapatos. Assim mensalmente deve-se aplicar produto antipulgas e anticarrapatos que garantem a segurança do cão. A higiene também é importante com manutenção de banhos regulares. É importante lembrar que antes de procedimentos cirúrgicos devemos sempre fazer um check-up sanguíneo a fim de detectar problemas como a erliquiose e evitar hemorragias.

O olho seco, no Bulldog Inglês, consiste em uma deficiência na porção aquosa do filme lacrimal, resultando em ressecamento do olho e muitas vezes inflamação do local com produção abundante de secreção. Várias raças são acometidas, sendo o Bulldog Inglês uma das raças mais comuns. Não há hereditariedade – herança genética do pai ou da mãe – comprovadamente relacionada, assim sua apresentação é individual de cada cão.

Os sinais clínicos apresentados são:

– Secreção ocular purulenta, principalmente ao acordar;

– Hiperemia (vermelhidão) do olho;

– Pigmentação do olho;

– Aparecimento de úlceras de córnea.

O diagnóstico é realizado pelo médico veterinário – de preferência um especialista em oftalmologia – através do exame detalhado do olho. Utiliza-se o Teste Lacrimal de Schirmer que determina quantidade de lágrima produzida, quando a produção é inferior ao mínimo aceitável determina-se a presença do olho seco. Também utilizam colírios específicos para diagnosticar úlceras de córnea que são uma conseqüência do olho seco.

O tratamento utilizado inclui o uso de colírios por algum tempo enquanto outros são mantidos como uso contínuo. É importante a realização do tratamento corretamente, e fundamental que o colírio de uso contínuo seja mantido, mesmo que o cão melhore e pareça ter seu problema sanado.

O olho seco é uma patologia que tem tratamento, mas não uma resolução definitiva que exclua o uso de colírios ou pomadas oftálmicas. Assim exige uma manutenção constante do filme lacrimal do olho, pois caso as medicações sejam retiradas a deficiência na produção da lagrima irá retornar e o olho seco também.

A giardíase no Bulldog Inglês, é uma infecção intestinal bastante comum que acomete os cães. A giardia é um microorganismo que chamamos protozoário (não é bacteria nem vírus), infecta o intestino delgado interferindo na absorção de nutrientes pela mucosa e pode produzir diarréia. O cão adquire esta patologia pela ingestão de água ou alimentos contaminados com os cistos da giardia. Os cães jovens são as principais vítimas, no entanto animais de todas as idades podem se contaminar e manifestar os sintomas.

Muitas vezes o paciente tem a doença e não apresenta sinais clínicos, mas em outros casos pode pode apresentar diarréia abundante, presença de muco nas fezes e raias de sangue. Geralmente o animal defeca e no final sai uma quantia de uma gelatina transparente (o muco) e raias de sangue em volta. Também existem relatos de fezes semelhantes a “água de arroz”, assim como animais que perdem peso. Muitas vezes a manifestação dos sintomas é intermitente, em outras a apresentação da diarréia é contínua. Esta variação se deve às infecções oportunistas que se instalam simultaneamente à gíardiase. Como sabemos, a flora intestinal é composta por inúmeras bactérias benéficas à saude, no entanto se ocorrerem alterações no equilíbrio local (pH, disponibilidade de nutrientes, presença de sangue), estas podem se multiplicar descontroladamente. Geralmente os animais não apresentam febre, continuam comendo bem e brincando. Em casos mais sérios ou de infecções crônicas, o animal fica prostrado e pode apresentar inclusive vômitos.

O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, histórico do animal e exame de fezes. Exames fecais negativos não excluem a presença de giardíase, já que muitas vezes na amostra coletada não há presença de cistos da giardia. O tratamento é realizado com medicações que eliminam o protozoário, geralmente o animal recupera-se totalmente. O prognóstico da doença é excelente se tratado adequadamente.

A prevenção da giardíase pode ser feita pelo uso de água mineral e cuidados higiênicos na alimentação.

Provavelmente é a moléstia de natureza genética mais freqüentemente encontrada na raça Bulldog Inglês, no mundo inteiro é a questão da displasia coxo-femural.

Nós do Canil Duas Marias, não usamos a desculpa que é comumente ouvida de alguns “criadores” quando questionados:

“Ooooh…, essa é uma raça com características de conformação coxo-femural diferente, e portanto os resultados de exames não significam absolutamente nada”, ou ainda “meus cães não tem problema de displasia já que os mesmos correm e pulam”.

Isso é pura e simples ignorância, ou simplesmente uma tentativa de enfiar a cabeça no meio da areia. Existem sim Bulldog Inglês, segundo relatos e pesquisas que mesmo quando “clinicamente” displásicos (laudo D e E) não desenvolvem nenhum problema ao longo de suas vidas. Normalmente isso está associado à uma musculatura forte, e também à resistência peculiar da raça à dor.

Até hoje nenhum criador no mundo inteiro da raça conseguiu eliminar esse problema por completo, nós do Canil Duas Marias nos esforçamos para diminuir o nível de incidência em nossos filhotes cruzando SOMENTE cães com boa conformação coxo-femural. Mas sabemos que a displasia é um problema sério na raça, e que mesmo em 5 ou 6 gerações de seleção séria só conseguimos 80% de chances de não produzirmos cães sem o problemas. Testar os cães utilizados no programa reprodutivo com boa conformação coxo-femural, auxilia-nos até certo limite, mas não nos assegura que nada acontecerá.

Não é simples de se eliminar o problema, porque a displasia é poligênica, isso significa que não basta cruzar animais livre do mal para termos filhotes livres do mal. Não adianta apenas radiografar o animal antes de cruzá-lo.Infelizmente é isso. Ao contrário de atributos de natureza genética tais como cor dos olhos a displasia é poligênica. Isso significa que há vários pares de genes envolvidos no processo o que dificulta consideravelmente o trabalho de “limpeza” do pool genético do mal.

A única forma de se avaliar a qualidade das articulações coxo-femorais de um animal é por meio de exame de raio-x específico (exame de displasia) que é então avaliado por um especialista no assunto, que dará um LAUDO (laudo de displasia) que poderá ser de “A” (articulação sem nenhum sinal de displasia) até “E” (articulação com displasia grave).

No Brasil a entidade que faz o papel semelhante ao OFA (USA) é o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV). Somente o CBRV poderá emitir o chamado ‘laudo oficial’ (ou por profissional qualificado por esse).

Existem também fatores ambientais associados à displasia, que de certa forma contribuem para o agravamento das condições das articulações, uma vez que o Bulldog Inglês tenha herdado o mal geneticamente, tem forte associação a fatores ambientais e de manejo, que podem, E DEVEM ser observados pelos proprietários. Para minimizar a influência dos fatores ambientais devem procurar:

Evitar que o cão seja exposto a traumas e esforços exagerados,

Evitar a obesidade,

Evitar os exercícios precoces de forma exagerada, e

Evitar pisos lisos.

Existem pessoas tentando colocar esse assunto como uma disputa de “opiniões”. O fato, contudo, é que displasia não é questão de opinião, e sim uma questão científica que tem sido investigada e estudada a dezenas de anos, explicada e explorada através do trabalho sério de centenas e centenas de cientistas, criadores e especialistas em cinofilia do mundo inteiro buscando um entendimento e formação de conhecimento sobre o assunto.

Displasia é uma questão estudada, pelo menos superficialmente, em qualquer boa escola de veterinária, já adiantamos que será bastante estranho e muito pouco provável que algum veterinário ou criador tenha uma opinião divergente da mostrada aqui, já que a mesma é baseada em conhecimento comum, amplamente divulgado e estudado por toda a comunidade veterinária no mundo inteiro. Caso aconteça, comece procurando saber se o veterinário ou criador em questão tem algum motivo pessoal para ter a opinião que tem. Se não for o caso, pode ser que o veterinário ou criador esteja simplesmente desatualizado, precisando de uma boa reciclagem sobre o assunto, o que é perfeitamente normal em qualquer profissão.

De qualquer forma, lembre-se que o que está escrito aqui não se trata de nossa opinião, mas de ciência, e ciência é baseada em fatos, não opiniões. Na dúvida entre em contato com o CBRV (Colégio Brasileiro de Radiografia Veterinária, ou mesmo com qualquer veterinário [neutro] para tirar uma segunda, terceira ou quarta opinião sobre o assunto).

Qual é a melhor indicada??! Hoje no mercado existem muitas vacinas diferentes, até certo ponto isso é bom para estimular a concorrência e abaixar os preços. Os laboratórios falam que a V10 é melhor que a V8 por que protege contra 2 doenças a mais que a outra, e já existe no mercado a V11, que nesse pensamento, protegeria contra 11 doenças. As vacinas V10 e V11 podem até ser melhores que a V8, mas na verdade todas elas protegem contra 7 doenças:

Hoje no mercado existem muitas vacinas diferentes, até certo ponto isso é bom para estimular a concorrência e abaixar os preços. Os laboratórios falam que a V10 é melhor que a V8 por que protege contra 2 doenças a mais que a outra, e já existe no mercado a V11, que nesse pensamento, protegeria contra 11 doenças. As vacinas V10 e V11 podem até ser melhores que a V8, mas na verdade todas elas protegem contra 7 doenças: Parvovirose; Cinomose; Coronavirose; Parainfluenza; Hepatite; Adenovirose; Leptospirose.

A diferença entre as vacinas é que Leptospirose pode ser causada por vários tipos da bactéria leptospira. A V8 ou óctupla protege contra dois tipos de cepas, a Leptospira canicola e Leptospira icterohaemorrhagiae, já a V10 ou décupla, protege contra quatro tipos de cepas, além da L. canicola e L. icterohaemorrhagiae, ela também protege contra a Leptospira grippotyphosa e Leptospira pomona. a V11 (undécupla) protege contra outra cepa da leptospira, a L. copenhageni.

Trocando em miúdos, as três vacinas protegem contra as mesmas doenças, porém a indicação de cada uma delas vai de acordo com a região e o critério do Médico Veterinário. Por exemplo, não há necessidade de um cão que vive na cidade e mora em apartamento, tomar a V11, já que a incidência de ratos não é tão grande no ambiente em que o animal vive. Já aquele animal que vive na zona rural, solto, tem muito mais chances de ter contato com ratos e contrair a leptospirose, então a vacina V10 ou a nova, V11, são as mais indicadas.

Aqui no CANIL DUAS MARIAS, recomendamos a vacinação para os filhotes de Bulldog Inglês, 5 doses de V8 e depois o reforço anual.

Além dessas vacinas, existem outras também, como a Vacina Contra Gripe ou Tosse dos Canis e a Vacina de Giárdia, que esteve fora do mercado por alguns anos e que agora já voltou a ser aplicada novamente.

A outra vacina que deve ser aplicada obrigatoriamente todo ano é a Vacina Anti Rábica, que protege cães de uma doença fatal, a Raiva, que pode, inclusive, atingir as pessoas e levar a morte.

Ainda temos a vacina contra Leishmaniose, que tem indicação somente para certas regiões do Brasil e de São Paulo.

Cada animal pode ter um esquema diferente de vacina, de acordo com os riscos que corre de pegar certas doenças. Aquele animal que vive em apartamento e não sai a rua tem um risco muito menor de pegar Leptospirose do que aquele que vive em casa com quintal ou frequenta sítios e fazendas.

O cão que vai ao litoral ou vive em área endêmica (interior de São Paulo, Nordeste e Centro Oeste do Brasil) tem um risco muito maior de pegar Leishmaniose, por exemplo.

Somente o seu Medico Veterinário, avaliando o seu animal e o risco dele de pegar certas doenças, é que pode indicar quais vacinas ele deve receber e com que freqüência e verifique se a vacinação do seu melhor amigo está em dia, com a saúde não se brinca.

Cada Bulldog Inglês é único, se tiver dificuldade, você deve contratar profissionais especialistas em adestramentos.

As “dicas” publicadas são apresentadas com a melhor das intenções. Contudo, não podemos garantir resultados. São múltiplos os fatores que podem influenciar a saúde do seu bulldog inglês e não temos controle sobre o estado de saúde atual do seu pet. Deste modo, não podemos nos responsabilizar por resultados diferentes dos desejados, incluindo (mas não limitado a) quaisquer prejuízos ou danos resultantes da tentativa de seguir informações contidas aqui.

O conteúdo deste é apresentado unicamente para fins de informação e não substitui em absoluto a orientação de um médico-veterinário. Cada bulldog inglês é um indivíduo com histórico e particularidades únicas.

Antes de colocar em prática as sugestões/dicas deste site, consulte o médico-veterinário.

Tenha em mente que você sempre precisará contar com o acompanhamento do veterinário de sua confiança.